domingo, 30 de março de 2008

Dia nublado - parte 2

É intrigante ver como as coisas não mudam em sua essência. E não me refiro apenas a pessoas, digo isso da vida em si. É o passado que atormenta, o futuro proeminente que nunca chega e o presente sufocante. O círculo vicioso de uma mente tão exausta que apenas o corpo entorpecido insiste em mais um passo adiante. Uma fardo tão pesado que, às vezes, uma gargalhada ("auto-ironia") chega a escapar da minha boca impelida por uma amargura inebriante, meio que nauseante e opressora.

É... o mundo não muda mesmo, as pessoas não mudam... nem mesmo eu, que um dia acreditei que algo podia ser diferente e, ainda hoje, não consigo largar essa fé cega em algo que realmente valha a pena.

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